Matéria
traduzida e publicada com autorização do autor Sergio Martinez, o texto
original pode ser acessado através do link abaixo:
http://cartagenabonsai.blogspot.com.br/2013/10/como-alimentar-tu-bonsai.html
Um amigo, bastante desportista com certeza, teve a feliz idéia de regar seu bonsai por alguns dias com uma famosa bebida energética. Não sei quanto ao seu dono, mas ao bonsai não lhe deu asas a tal bebida, em vez disso e como esperado depois de alguns dias morreu como se tivesse secado e se encheu de formigas. Eu sei que nenhum de vocês que está lendo este artigo pensaria em fazer algo assim, mas no final deste artigo, pelo menos, espero que você entenda por que esse bonsai morreu tão rapidamente e também espero que ajude você a adubar adequadamente suas plantas.Claro que não posso dizer qual adubo usar e qual a dosagem deste ou daquele produto, não há regras para isso. O mais importante é aprender como funciona uma árvore e somente depois disso não há melhor critério do que aplicar a experiência de quem já sabe o que faz e o senso comum. A experiência nesse caso pode ser adquirida on-line e ouvir pessoas conhecidas que possam te aconselhar, mas o senso comum é algo que devemos ter sempre em mente. Por exemplo, quando você está doente com febre alta ou náusea, você comeria um bom sanduíche de presunto para se recuperar? Nos bonsais a tendência geral é não aplicar o senso comum e quando se vê um bonsai fraco, ou doente, ou recém transplantado, ou desfolhado, a primeira coisa que normalmente é feita é adubar e adubar a revelia com consequências fatais.Os assuntos abaixo não são de um artigo de bioquímica avançado, mas é necessário explicar certos conceitos básicos para entender como nossas árvores funcionam.
O menu do bonsai
Adubar não é nada mais do que fornecer os elementos necessários para o bom desenvolvimento do bonsai e se falamos de elementos, nos referimos aos elementos químicos que conheceremos a seguir.
O primeiro elemento necessário na dieta de um bonsai (bem como qualquer vegetal) é o carbono que eles tiram da atmosfera durante o processo de fotossíntese. Obviamente não é um elemento que exige fornecimento da nossa parte, exceto em ocasiões muito especiais. O carbono é processado nas folhas e é transportado para as raízes. A adição de açúcares (fonte de carbono) para estes pode ser interessante em situações de estresse. A realização deste tipo de adubação requer alguma experiência e deve ser deixada de fora do ciclo normal do adubação.
O resto dos elementos são absorvidos pelas raízes (exceto por algumas exceções que podem ser aplicadas via foliar). Esses elementos geralmente são divididos em dois grupos de acordo com suas necessidades na planta.
Grupo 1: Macro elementos
São os mais consumidos
Nitrogênio (N)
Fósforo (P)
Potássio (K)
Cálcio (Ca)
Magnésio (Mg)
Enxofre (S)
Grupo 2: Micro elementos
São aqueles consumidos em quantidades menores (mas igualmente essenciais)
Ferro (Fe)
Manganês (Mn)
Boro (B)
Zinco (Zn)
Cobre (Cu)
Cloro (Cl)
Molibdênio (Mb)
Eu acho que não faz muito sentido pratico apresentar aqui as funções detalhadas desses elementos no bonsai. Mesmo para um profissional, é muito difícil identificar o tipo de deficiência que um bonsai pode apresentar e mesmo se for detectado a solução pode não ser apenas uma adubação adequada, pode ser um problema de podridão radicular ou a necessidade de um transplante. O que eu aconselho você é realizar ciclos de adubação lógicos e nos momentos certos. No entanto, vou dar uma breve revisão prática dos principais elementos expostos acima.
O nitrogênio (N) é sinônimo de crescimento. É parte responsável pelo desenvolvimento estrutural das plantas. Uma adubação correta nos dará um verde intenso nas folhas, entrenós longos e folhas grandes, isso não é muito desejável nos bonsais. Sua contribuição é interessante, no entanto, quando o bonsai está em fase de crescimento ou engrossamento de tronco ou galhos, mas não nos estágios finais de ramificação. Normalmente é aconselhável fazer um bom aporte de (N) no início da primavera. Seu déficit aparece primeiro em folhas velhas em forma clorose.
O fósforo (P) possui uma função estrutural e energética na planta. Intervêm no desenvolvimento de raízes e promove florescimento e frutificação. Está em alta a sua aplicação sob a forma de fosfito porque está demonstrada a sua eficácia como estimulante das autodefesas contra enfermidades causadas por fungos. Seu déficit aparece primeiro em folhas velhas.
O potássio (K) é um nutriente essencial que participa de muitos processos. Aumenta o vigor e resistência e intervém diretamente na formação de frutos e na acumulação de reservas energéticas antes do inverno. Deve ser aplicado em conjunto com o fósforo especialmente no outono. O déficit também aparece nas folhas antigas, sobretudo nas pontas e leva o bonsai a apresentar um aspecto fraco com pouca floração. Mas cuidado, não devemos confundir os sintomas da sua falta com o excesso de fertilizante.
Qualquer fertilizante comercializado deve apresentar no rótulo sua composição em Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K), é o chamado NPK. Em suma isto significa se o nitrogênio for maior que os demais, maior será o crescimento, se for maior a presença de fósforo e potássio teremos um crescimento mais compacto, maior floração e frutificação.
A importância da água na adubação
Um adubo bem equilibrado geralmente apresenta os principais nutrientes necessários para o bonsai formulado corretamente para sua absorção, mas na maioria dos casos a sua carência na planta não está relacionada com a sua presença no substrato e a sua disponibilidade. No gráfico a seguir, pode-se observar que a um pH de 7 (o normal que podemos ter no substrato), as raízes apresentam problemas de absorção de alguns nutrientes muito importantes, como manganês, zinco ou boro.
À medida que o pH aumenta os problemas são acentuados, mesmo com outros elementos tão importantes como o ferro (Fe). A chamada clorose férrica é o sintoma visível da falta de ferro na planta. Pode ser que o ferro esteja presente no substrato, mas não de forma disponível para bonsai devido às condições químicas. Um aumento no pH pode estar associado à água com muito cloro, este é o responsável por "sequestrar" o ferro não o deixando disponível para as raízes. A qualidade da água também influência na adubação de outra forma, as raízes realizam a absorção por meio de um processo de troca de potenciais, ou seja, nas raízes existe uma fina membrana semipermeável que faz a água fluir de onde é menos concentrada para onde é mais concentrada. Para que a água flua para o interior das raízes a sua concentração deve ser menor no substrato do que no interior das raízes. Portanto, quanto mais pura for a água (ou menos concentrada) melhor será a sua absorção. Ao adubarmos aumentamos a concentração da água no substrato. Isto tem três leituras importantes que devemos ter em mente:
• Com água de maior qualidade (osmose, chuva) podemos adubar em maior concentração e adubar mais tempo.
• Se excedemos na quantidade de fertilizante a concentração aumentará de tal forma que a água não pode ser absorvida. Nosso bonsai pode morrer da mesma maneira como se não fosse regado.
• Não adubar durante períodos de calor intenso, uma vez que dificultará a absorção normal de água.
A partir dessas conclusões vem uma expressão muito comum na agricultura ou na jardinagem "o adubo queimou minha plantação", isso ocorre porque os efeitos de um excesso de adubação é como se fossem queimaduras ou secagem das folhas. Agora você já consegue entender o que aconteceu com o meu amigo do RedBull e seu bonsai. Se você exagerou no adubo o melhor remédio é colocar o bonsai por algumas horas com todo o substrato submerso em água de qualidade de modo que a concentração no substrato volte ao equilíbrio normal.
Principais adubos ao nosso alcance
Há muitos defensores do uso das famosas bolas e grânulos de adubo orgânico japonês, bastante caro, a propósito. Estudos agronômicos atuais nos permitem acessar uma ampla gama de fertilizantes específicos de excelente qualidade e aplicável aos bonsais. É verdade, no entanto, que essas "bolas" japonesas podem ser uma alternativa fácil de usar para os mais inexperientes. Ao procurar um adubo para o seu bonsai, você deve levar em consideração os seguintes parâmetros:
Os adubos de acordo com sua composição química podem ser divididos em:
• Orgânico: decomposição de matéria orgânica. Eles tendem a ser de liberação lenta.
• Inorgânico: síntese química. Existem os de liberação lenta e imediata.
De acordo com a sua estrutura, temos:
• Sólidos: orgânicos ou inorgânicos. Eles geralmente são de liberação lenta
• Líquidos: também orgânicos ou inorgânicos, mas de ação imediata.
Podemos dizer que aqueles com a melhor aceitação geralmente são de origem orgânica e estrutura sólida, mas também é verdade que eles são os mais difíceis de controlar porque não sabemos de detalhes como o grau de decomposição desta matéria orgânica ou possíveis fenômenos de fermentação. Alguns desses adubos precisam de certas condições de temperatura e umidade para funcionar. Em um clima seco e quente podem simplesmente secar sem liberar os nutrientes.A escolha correta do fertilizante dependerá da nossa experiência, do clima em que vivemos, do substrato que usamos e do estado do nosso bonsai. A única recomendação que podemos fazer é combinar de forma racional até encontrar a melhor solução, opções no mercado não lhe faltarão.Claro, nunca exceda as doses indicadas pelo fabricante e no caso de não ser um produto especificamente formulado para bonsai, recomendamos começar a testá-lo com doses mais baixas para evitar os efeitos colaterais (queimar, secar) que podem ser fatais.
Por fim, destacaremos os seguintes pontos para ter sempre em mente:
• O excesso de adubo quase sempre é mortal;
• Regar com água de qualidade;
• Não adubar no inverno ou em pleno verão (em locais de climas muito quentes);
• Não adubar depois de um transplante (aguarde pelo menos uns 30 dias);
• Não adube plantas fracas;
• Na primavera, não adube até duas semanas após o início da brotação (essa primeira brotação após o inverno é feita com as reservas acumuladas);
• No outono aumentar a concentração de Fósforo (P) e Potássio (K) (no outono é que são formadas as gemas florais que irão abrir na primavera e estes elementos são essenciais para isto).
• Na primavera aumentar a quantidade de Nitrogênio (N).
http://cartagenabonsai.blogspot.com.br/2013/10/como-alimentar-tu-bonsai.html
Um amigo, bastante desportista com certeza, teve a feliz idéia de regar seu bonsai por alguns dias com uma famosa bebida energética. Não sei quanto ao seu dono, mas ao bonsai não lhe deu asas a tal bebida, em vez disso e como esperado depois de alguns dias morreu como se tivesse secado e se encheu de formigas. Eu sei que nenhum de vocês que está lendo este artigo pensaria em fazer algo assim, mas no final deste artigo, pelo menos, espero que você entenda por que esse bonsai morreu tão rapidamente e também espero que ajude você a adubar adequadamente suas plantas.Claro que não posso dizer qual adubo usar e qual a dosagem deste ou daquele produto, não há regras para isso. O mais importante é aprender como funciona uma árvore e somente depois disso não há melhor critério do que aplicar a experiência de quem já sabe o que faz e o senso comum. A experiência nesse caso pode ser adquirida on-line e ouvir pessoas conhecidas que possam te aconselhar, mas o senso comum é algo que devemos ter sempre em mente. Por exemplo, quando você está doente com febre alta ou náusea, você comeria um bom sanduíche de presunto para se recuperar? Nos bonsais a tendência geral é não aplicar o senso comum e quando se vê um bonsai fraco, ou doente, ou recém transplantado, ou desfolhado, a primeira coisa que normalmente é feita é adubar e adubar a revelia com consequências fatais.Os assuntos abaixo não são de um artigo de bioquímica avançado, mas é necessário explicar certos conceitos básicos para entender como nossas árvores funcionam.
O menu do bonsai
Adubar não é nada mais do que fornecer os elementos necessários para o bom desenvolvimento do bonsai e se falamos de elementos, nos referimos aos elementos químicos que conheceremos a seguir.
O primeiro elemento necessário na dieta de um bonsai (bem como qualquer vegetal) é o carbono que eles tiram da atmosfera durante o processo de fotossíntese. Obviamente não é um elemento que exige fornecimento da nossa parte, exceto em ocasiões muito especiais. O carbono é processado nas folhas e é transportado para as raízes. A adição de açúcares (fonte de carbono) para estes pode ser interessante em situações de estresse. A realização deste tipo de adubação requer alguma experiência e deve ser deixada de fora do ciclo normal do adubação.
O resto dos elementos são absorvidos pelas raízes (exceto por algumas exceções que podem ser aplicadas via foliar). Esses elementos geralmente são divididos em dois grupos de acordo com suas necessidades na planta.
Grupo 1: Macro elementos
São os mais consumidos
Nitrogênio (N)
Fósforo (P)
Potássio (K)
Cálcio (Ca)
Magnésio (Mg)
Enxofre (S)
Grupo 2: Micro elementos
São aqueles consumidos em quantidades menores (mas igualmente essenciais)
Ferro (Fe)
Manganês (Mn)
Boro (B)
Zinco (Zn)
Cobre (Cu)
Cloro (Cl)
Molibdênio (Mb)
Eu acho que não faz muito sentido pratico apresentar aqui as funções detalhadas desses elementos no bonsai. Mesmo para um profissional, é muito difícil identificar o tipo de deficiência que um bonsai pode apresentar e mesmo se for detectado a solução pode não ser apenas uma adubação adequada, pode ser um problema de podridão radicular ou a necessidade de um transplante. O que eu aconselho você é realizar ciclos de adubação lógicos e nos momentos certos. No entanto, vou dar uma breve revisão prática dos principais elementos expostos acima.
O nitrogênio (N) é sinônimo de crescimento. É parte responsável pelo desenvolvimento estrutural das plantas. Uma adubação correta nos dará um verde intenso nas folhas, entrenós longos e folhas grandes, isso não é muito desejável nos bonsais. Sua contribuição é interessante, no entanto, quando o bonsai está em fase de crescimento ou engrossamento de tronco ou galhos, mas não nos estágios finais de ramificação. Normalmente é aconselhável fazer um bom aporte de (N) no início da primavera. Seu déficit aparece primeiro em folhas velhas em forma clorose.

O fósforo (P) possui uma função estrutural e energética na planta. Intervêm no desenvolvimento de raízes e promove florescimento e frutificação. Está em alta a sua aplicação sob a forma de fosfito porque está demonstrada a sua eficácia como estimulante das autodefesas contra enfermidades causadas por fungos. Seu déficit aparece primeiro em folhas velhas.

O potássio (K) é um nutriente essencial que participa de muitos processos. Aumenta o vigor e resistência e intervém diretamente na formação de frutos e na acumulação de reservas energéticas antes do inverno. Deve ser aplicado em conjunto com o fósforo especialmente no outono. O déficit também aparece nas folhas antigas, sobretudo nas pontas e leva o bonsai a apresentar um aspecto fraco com pouca floração. Mas cuidado, não devemos confundir os sintomas da sua falta com o excesso de fertilizante.

Qualquer fertilizante comercializado deve apresentar no rótulo sua composição em Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K), é o chamado NPK. Em suma isto significa se o nitrogênio for maior que os demais, maior será o crescimento, se for maior a presença de fósforo e potássio teremos um crescimento mais compacto, maior floração e frutificação.
A importância da água na adubação
Um adubo bem equilibrado geralmente apresenta os principais nutrientes necessários para o bonsai formulado corretamente para sua absorção, mas na maioria dos casos a sua carência na planta não está relacionada com a sua presença no substrato e a sua disponibilidade. No gráfico a seguir, pode-se observar que a um pH de 7 (o normal que podemos ter no substrato), as raízes apresentam problemas de absorção de alguns nutrientes muito importantes, como manganês, zinco ou boro.
À medida que o pH aumenta os problemas são acentuados, mesmo com outros elementos tão importantes como o ferro (Fe). A chamada clorose férrica é o sintoma visível da falta de ferro na planta. Pode ser que o ferro esteja presente no substrato, mas não de forma disponível para bonsai devido às condições químicas. Um aumento no pH pode estar associado à água com muito cloro, este é o responsável por "sequestrar" o ferro não o deixando disponível para as raízes. A qualidade da água também influência na adubação de outra forma, as raízes realizam a absorção por meio de um processo de troca de potenciais, ou seja, nas raízes existe uma fina membrana semipermeável que faz a água fluir de onde é menos concentrada para onde é mais concentrada. Para que a água flua para o interior das raízes a sua concentração deve ser menor no substrato do que no interior das raízes. Portanto, quanto mais pura for a água (ou menos concentrada) melhor será a sua absorção. Ao adubarmos aumentamos a concentração da água no substrato. Isto tem três leituras importantes que devemos ter em mente:
• Com água de maior qualidade (osmose, chuva) podemos adubar em maior concentração e adubar mais tempo.
• Se excedemos na quantidade de fertilizante a concentração aumentará de tal forma que a água não pode ser absorvida. Nosso bonsai pode morrer da mesma maneira como se não fosse regado.
• Não adubar durante períodos de calor intenso, uma vez que dificultará a absorção normal de água.
A partir dessas conclusões vem uma expressão muito comum na agricultura ou na jardinagem "o adubo queimou minha plantação", isso ocorre porque os efeitos de um excesso de adubação é como se fossem queimaduras ou secagem das folhas. Agora você já consegue entender o que aconteceu com o meu amigo do RedBull e seu bonsai. Se você exagerou no adubo o melhor remédio é colocar o bonsai por algumas horas com todo o substrato submerso em água de qualidade de modo que a concentração no substrato volte ao equilíbrio normal.

Principais adubos ao nosso alcance
Há muitos defensores do uso das famosas bolas e grânulos de adubo orgânico japonês, bastante caro, a propósito. Estudos agronômicos atuais nos permitem acessar uma ampla gama de fertilizantes específicos de excelente qualidade e aplicável aos bonsais. É verdade, no entanto, que essas "bolas" japonesas podem ser uma alternativa fácil de usar para os mais inexperientes. Ao procurar um adubo para o seu bonsai, você deve levar em consideração os seguintes parâmetros:
Os adubos de acordo com sua composição química podem ser divididos em:
• Orgânico: decomposição de matéria orgânica. Eles tendem a ser de liberação lenta.
• Inorgânico: síntese química. Existem os de liberação lenta e imediata.
De acordo com a sua estrutura, temos:
• Sólidos: orgânicos ou inorgânicos. Eles geralmente são de liberação lenta
• Líquidos: também orgânicos ou inorgânicos, mas de ação imediata.
Podemos dizer que aqueles com a melhor aceitação geralmente são de origem orgânica e estrutura sólida, mas também é verdade que eles são os mais difíceis de controlar porque não sabemos de detalhes como o grau de decomposição desta matéria orgânica ou possíveis fenômenos de fermentação. Alguns desses adubos precisam de certas condições de temperatura e umidade para funcionar. Em um clima seco e quente podem simplesmente secar sem liberar os nutrientes.A escolha correta do fertilizante dependerá da nossa experiência, do clima em que vivemos, do substrato que usamos e do estado do nosso bonsai. A única recomendação que podemos fazer é combinar de forma racional até encontrar a melhor solução, opções no mercado não lhe faltarão.Claro, nunca exceda as doses indicadas pelo fabricante e no caso de não ser um produto especificamente formulado para bonsai, recomendamos começar a testá-lo com doses mais baixas para evitar os efeitos colaterais (queimar, secar) que podem ser fatais.
Por fim, destacaremos os seguintes pontos para ter sempre em mente:
• O excesso de adubo quase sempre é mortal;
• Regar com água de qualidade;
• Não adubar no inverno ou em pleno verão (em locais de climas muito quentes);
• Não adubar depois de um transplante (aguarde pelo menos uns 30 dias);
• Não adube plantas fracas;
• Na primavera, não adube até duas semanas após o início da brotação (essa primeira brotação após o inverno é feita com as reservas acumuladas);
• No outono aumentar a concentração de Fósforo (P) e Potássio (K) (no outono é que são formadas as gemas florais que irão abrir na primavera e estes elementos são essenciais para isto).
• Na primavera aumentar a quantidade de Nitrogênio (N).
muito bom, adorei as informações. a questão de adubar no verão em dias quentes e poder queimar as plantas
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